terça-feira, 26 de maio de 2009

Coisas sem noção para se fazer no motel

De um e-mail que recebi de uma amiga,

27. Girar 180 graus na cadeira erótica, berrando: “Ziiim, ziiim!
26. Bater na porta da suíte ao lado e perguntar se foi ali que pediram um bacalhau.
25. Repetir a operação do item anterior nas outras 117 suítes.
24. Chamar uma garçonete e atender a porta pelado.
23. Levar um grupo de amigos e sair vendendo tupperware pelos quartos.
22. Botar o carro na frente do quarto, levar uma mangueira e lavá-lo.
21. Na entrada do motel, perguntar ao porteiro se ele viu a sua esposa entrando ali com outro.
20. Levar um megafone e gritar da sua janela: “Rosânia, sua cachorra ordinária, eu sei que você tá aqui, lazarenta!!!”
19. Levar seu cão dinamarquês, ligar para a recepção e pedir água, camisinhas e ração Bonzo.
18. Ficar de pé na portaria do motel dando “oi” para os carros que entram.
17. Abrir as portas do carro dentro da vaga e ligar o som no talo numa música de Bruno e Marrone.
16. Antes de chegar na recepção, baixar as calças, encaixar o RG no meio das nádegas e entregá-lo a mocinha falando: “Boa-noite, sou um boneco de neve e queria uma suíte com ar condicionado bem geladinho”.
15. Dizer que é voyeur e pedir um quarto com vista para o quarto dos outros.
14. Ir desacompanhado e perguntar se a recepcionista não quebraria o seu galho.
13. Ir com a família inteira até a porta do motel e indagar ao vigia quanto custa o aluguel e condomínio das casas.
12. Perguntar ao segurança do motel se ele, por acaso, é michê.
11. Interfonar para a cozinha pedindo um peru e dois ovos.
10. Ir a pé.
09. Dizer ao atendente, na portaria, que está com um cadáver no porta-malas e que precisa de ajuda para colocá-lo na cama.
08. Tirar todos os produtos do frigobar e colocá-los dentro da sauna ligada pra ver o que acontece.
07. Ligar para a recepção pedindo uma bomba de encher pneu porque sua boneca inflável está vazando.
06. Antes de sair do quarto, deixar um despacho completo, incluindo galinha preta, charuto e cachaça, ao lado do cama.
05. Descolar tinta preta, pincel, brocha e promover uma pintura estilo dark na suíte.
04. Espalhar gel transparente em todo o quarto: lençóis, tela da tevê, frigobar, toalhas, abajures, tapetes, espelhos e paredes.
03. Levar um filhote de patinho e, ao ir embora, deixá-lo nadando na piscina.
02. Promover um apagão no motel inteiro jogando o secador ligado na Jacuzzi.
01. Pagar com tíquete-refeição.

Alguem já fez alguma dessas?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Só sei que nada sei!

Como é do conhecimento de meus amigos, trabalho com teatro há quase doze anos. Não é lá grande coisa, tendo em vista que gostaria de ter experimentado muito mais dessa arte tão intrincada de nuances durante esse período, que me parece ao mesmo tempo tão longo e tão curto... Longo tendo em vista que doze anos é uma vida... E curto, já que depois desse tempo todo, eu ainda me sinto um “ignorante” em relação ao fazer teatral, e dando aulas de técnicas de palco no Studio de Dança Edson Biage, comprovo que a cada sessão eu aprendo mais do que ensino...


Justificando o título do post:


“Só sei que nada sei.” Essa frase foi usada por Sócrates, como uma forma de crítica aos sofista, que vendiam seu conhecimento e se julgavam sabedores de todas as coisas. Dizendo isso, Sócrates assumiu uma posição de ignorância e humildade perante o conhecimento.

Para os sofistas, o conhecimento era algo do qual eles poderiam se apoderar, ao passo que Sócrates via o saber como algo que era inerente a ele, algo que ele não possuía, porém amava. Portanto, Sócrates o perseguia, o procurava, tendo em vista que o conhecimento e algo pelo qual precisamos lutar, ou buscar.


Mas por quê citar Sócrates agora?(já que todos estavam esperando a parte III da série de artigos sobre a Educação).


Passei os últimos dois meses preparando uma oficina sobre teatro. Por mais que eu já tenha feito diversas oficinas, tenha me formado no Curso de Teatro na Casa da Cultura e ainda tenha estudado teatro na faculdade durante quatro anos, ainda me sentia despreparado para orientar uma oficina de oito horas seguidas, voltada para o grupo de teatro da Universidade Tecnológica, ou seja, público iniciado, pessoas que já têm contato com o mundo do teatro.


Então pesquisei, estudei, li, até cheguei a traduzir exercícios do original do fichário de exercícios da americana Viola Spolin, afim de que a oficina fosse de qualidade, que atendesse as expectativas do pessoal da Universidade, ou que até mesmo surpreendesse-os, já que busquei assuntos interessantes e muito pertinentes ao fazer teatral e encontrei até coisa inéditas pra mim, que já estou na vida há algum tempo.


Mandei o programa para análise e hoje recebi a notícia do dono do Studio, dizendo que a oficina havia sido cancelada pelo grupo de teatro da Universidade. Quando indaguei o motivo do cancelamento, o dono do Studio disse que o diretor do grupo, após ler o programa da oficina, havia dito apenas isso: “Isso tudo aqui eu já sei!”



P.S.: Marô vou mandar o conto pra você por e-mail tá.



sexta-feira, 15 de maio de 2009

Oh! Happy Day!

Postagem Oh! Happy Day! Apesar da chuva!
A felicidade é uma coisa engraçada, a gente passa a vida toda tentando descrever o que vem a ser essa tal felicidade (nuss que podre, parece letra de pagode)
No entanto, a felicidade aparece de vez em quando em nossas vidas, dão lampejos de existência...
É nosso dever então, fazer com que esses lampejos durem mais tempo...

Hoje por exemplo, a felicidade me visitou... Por um motivo que talvez a maioria nem vá entender:
CONSEGUI FECHAR UM GRUPO DE TEATRO...
Hoje foi a primeira reunião do pessoal, já estabelecemos nossas metas, e começamos a estudar o primeiro texto...

O elenco foi previamente selecionado: Dois alunos meus do Studio (Enio e Gilvan) iniciantes, porém muito promissores, uma ex-aluna minha (kkkkk estou monopolizando o grupo) Adriana, trabalho com ela desde a 5ª série, tem bagagem... e encabeçando o grupo Magda, maravilhosa trabalha comigo há mais de 10 anos, estamos com um projeto para a NATURA, e moi, que há muito estava ancioso por formar um grupo atuante e especificamente voltado ao teatro, depois dos meus 6 anos na direção artística da Cia Cenna Físico de Dança Moderna...

Definimos que até o final do primeiro semestre, vamos botar o TEATRO DE BOLSO de volta ao circuito cultural da cidade... E talvez seja isso que traga a felicidade: objetivos, metas, desafios, trabalho e o mais importante: fazer o que gosta.

Ah! Outra coisa da qual não poderia deixar de comentar, é essa coisa mais linda aí em cima... Me deixou ainda mais feliz (não estou falando do cara da foto, kkkkk, mas do banner) e por isso tenho muito a agradecer a gracinha da Marô que o fez pra mim com tanta propriedade, talento e competência...
Marô muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito obrigado!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Judiciário

Hoje fui consultar um advogado sobre um processo ao qual vou começar a responder no próximo dia 21 de maio...

Então... O advogado nos orientou...(sim, além de mim ainda respondem ao processo minha irmã e minha mãe)... Bem o advogado nos orientou a aceitar o que o promotor propuser... Cesta básica, serviço comunitário, enfim...

Agora, adivinhem (meu amigos mais próximo já sabem) quem está nos processando...

Um sujeito volúvel, de caráter questionável, cujos escrúpulos fogem de seu modo de vida, um sujeito que carrega o carma de ter fecundado três óvulos de uma senhora incontestavelmente reta, cumpridora de seus deveres, fiel até que a morte venha a levá-la ao descanso eterno...

Sim... Estou sendo processado por meu “pai”...

Mas nem estou aqui pra falar dele... e sim do sistema judiciário... das leis... No entanto fica difícil reclamar... (nossa, parece que é só isso que tenho feito ultimamente)... sem antes contextualizar...


Contexto rápido:


O sujeito em questão, traiu a esposa depois de 30 anos de casado, 3 filhos e 4 netas, quando descoberto decidiu sair de casa e levar a vida com sua amante, que tem a idade pra ser sua filha.

Sua família (irmãos e irmãs) em sua grande maioria virou-lhe as costas.

Sua amante, enfurecida pela indiferença dos parentes do sujeito, então passou a perseguir a família do mesmo, passando trotes telefônicos e agredindo-os verbalmente pelas ruas.

Seus filhos e sua ex-mulher então, num ímpeto de acabar com aquela situação desagradável, vão até a casa de seu pai e ex-marido, pedir que o mesmo tome alguma atitude com relação a sua amasia, o que vira um festival de ofensas e agressões.


Resultado: Estamos todos sendo processados.


E o advogado ainda quer que aceitemos o que o promotor propuser... No mínimo todo mundo vai ter que pagar cesta básica...

Não sou contra homens ou mulheres que decidem se separar e ter outras famílias...

Agora mexer com a mãe não pode...

Droga! Vou deixar de ser réu primário...

"O chão rachado de profundas rugas delirava"
Histórias para Ex-crianças - volume I
Fernand Alphen, pág. 161

quarta-feira, 13 de maio de 2009

UTI para a Educação - parte II

"Educação vem de berço". Todo mundo já ouviu essa frase. Há bem pouco tempo essa máxima era verdadeira, no entanto com o desgaste social pelo qual passamos ela se tornou questionável.
Enquanto há vinte anos atrás, nossas mães já nos mandava praticamente alfabetizados pra escola, no pré-escolar, hoje nos deparamos com alunos totalmente despreparados, semialfabetizados nas séries finais do ensino fundamental, além de, em sua grande maioria, alunos sem noções de respeito, ética e disciplina. Um alunado problemático, carente de um sistema educacional estruturado, capaz de orientá-lo, instruí-lo e informá-lo de acordo com as necessidades de uma sociedade cada vez mais exigente e veloz, pontos que tornam o trabalho do educador uma batalha extremamente desafiadora, que exige força, inteligência, preparo físico, psicológico e intelectual e principalmente criatividade. Em outras palavras: o educador deve ser um superprofissional.
Mas onde encontrar esse profissional?
Segundo a LDBEN - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu "Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana..." Aqui a máxima do início cai por terra.
A família já transmitiu esse dever pra escola há muito tempo, portanto a educação, já não vem de berço.
O Estado por sua vez, tenta oferecer cursos de graduação que preparem os profissionais para atender a essa demanda, no entanto a organização dos cursos e do sistema de ensino é feita por pessoas que não atuam diretamente na educação, o que torna essa organização burocrática, fraca e longe da realidade.
E por último, os candidatos a educadores. Um ponto de extrema pertinência.
Eu costumo dizer aos meus alunos de teatro, que não é possível se formar ator. Ninguém aprende a ser ator. O ator já nasce ator, é um dom, uma vocação.
E hoje, acho que a mesma regra se aplica aos educadores. Ninguém nasce educador, o educador nasce, é um dom, uma vocação.
E esse é um dos problemas do sistema educacional brasileiro.
Precisamos desse paliativo para a educação: PROFESSORES VOCACIONADOS.
E eles não são feitos nos meios acadêmicos.
Tendo em vista que a educação é a base da sociedade (perdoem-me o clichê), não podemos aceitar educadores que não tenham, pelo menos, consciência da importância de seu papel na formação dos cidadão. Todas as camadas da sociedade passam pela escola, desde o padeiro até o médico, o engenheiro.
Portanto a missão do educador é de uma responsabilidade sem igual.
Todavia o que encontramos nos bancos dos cursos de licenciatura, perdoem-me a generalização, são pessoas que não conseguiram ingressar em outros cursos, ou que optaram pela licenciatura pela facilidade de acesso ao mercado de trabalho, entre tantos outros motivos, salvo algumas exceções de pessoas vocacionadas e que pensam em fazer a diferença, pensando realmente nos ideais de solidariedade citados acima. O que traz para dentro de nossas escolas os que eu chamo de professores de emprego, preocupados mais com o salário ao final do mês, do que com sua função social.

sábado, 9 de maio de 2009

UTI para a Educação

Post fim de semana...
Nossa... fiquei quase uma semana sem postar...
Estive fazendo curso... Conto pronto! (Marô depois eu te mostro)
Possivelmente será publicado em setembro (a pretensão!!!)

Estive fazendo curso essa semana sobre gestão democrática, projeto político pedagógico, enfim... essas coisas... Mas o que me fez escrever sobre isso aqui é devido ao fato de eu ter me deparado com pessoas que vivem realidades muito parecidas com a minha, no meu local de trabalho... E me fez repensar a minha função enquanto educador e a função dessa instituição, a beira da falência, no país em que vivemos chamada ESCOLA PÚBLICA...

Já há algum tempo venho percebendo muitas situações com as quais não concordo, e que muitas vezes são situações sem saída, e que fazem com que as pessoas acreditem cada vez menos que exista uma solução...

Se fossemos parar para analisar quais são os pontos mais frágeis dentro desse sistema cada vez mais caótico, encontrariamos uma lista infindável, com itens e sub-itens (com hífen ou sem?) que se estendem desde a desestrutura da família até incompetência de certos professores... (Fafá, tirando nós...)
O que vemos é um cenário triste:
Indisciplina geral;
Famílias omissas;
Professores de emprego (tratarei sobre eles em outro post);
Falta de apoio dos órgãos superiores;
Falta de funcionários;
Leis incoerentes;
Enfim, um sistema decadente, retrógrado, antiquado, repleto de falhas, doente...
Precisamos urgentemente encontrar uma cura....



terça-feira, 5 de maio de 2009

Devaneios...

Ufaaaaa
Fim de semana prolongado...
Às vezes acontecem coisas na vida da gente pelo simples fato de termos tempo para que elas aconteçam...

Ah se eu tivesse que trabalhar o tempo todo e minha mente tivesse que se manter ocupada em tarefas rotineiras, sem que eu tivesse tempo para pensar em fazer outras coisas...

Meio estranho pensar assim, mas se eu soubesse usar o meu tempo de descanso simplesmente pra isso: DESCANSAR, evitaria um montão de aborrecimento... Mas também, temos que saber aproveitar o que nos acontece, sempre a nosso favor...

Post meio filosófico, meio down, meio melódico...
Estou com o esqueleto do meu conto prontinho...

Aprendi esse fim de semana que, se você se decepciona, o único culpado é você...
Decepção está intimamente ligada à expectativa...
O indivíduo, no decorrer da vida, cria expectativas acerca de várias coisas... A expectativa é algo muito pessoal, pois se eu crio expectativa sobre determinado evento, eu a crio com relação à minha vontade... E então, se o citado evento acontece diferente da minha vontade, eu me frustro... Ou seja, me decepciono...

Portanto, como lição do fim de semana, aprendi a não mais criar expectativas sobre nada... deixar o barco correr... (como se fosse possível)

Risos

P.S.1: Fafa, meus sentimentos... e obrigado pelo aposto ao meu nome no seu blog (é aposto mesmo né?)... e os textos estão ótimos... adorei o da falta de paciência...
P.S.2: Marô, seu blog é show... quero um banner de presente... me dá, me dá, me dá... To te seguindo viu...